quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Mariana é o maior desastre ambiental do Brasil


Segundo o pesquisador, os rejeitos da Mina de Germano, no município de Mariana (MG), formarão um “tapete mortal” no fundo do Rio Doce e seus afluentes. Além disso, podem penetrar o solo e infiltrar no lençol freático, inviabilizando o plantio e o uso da água de poços.
O pesquisador também diz que a divulgação do tipo e do teor dos resíduos tóxicos contidos na mistura de rejeitos e lama não poderia demorar tanto. “Isso impede a definição de medidas e agrava os riscos para o ambiente e à saúde das pessoas.”

O perigo dos metais pesados
Saúde!Brasileiros
A exposição prolongada aos metais pesados é perigosa porque eles são facilmente absorvidos pelos organismos vivos. Entre os mais usados pela indústria, estão o mercúrio, arsênio, cádmio, manganês e chumbo. De modo geral, seu acúmulo no organismo prejudica as funções neurológicas, o sistema imune e o funcionamento dos pulmões, rins e fígado.

Estudos apontam danos específicos conforme o tipo de metal

O mercúrio, por exemplo, atinge mais fortemente o cérebro, o coração, os rins e pulmões e o sistema imune. O excesso de cádmio está associado às disfunções renais, doença pulmonar obstrutiva, câncer de pulmão e comprometimento ósseo (osteomalacia e osteoporose).
Chumbo atinge diretamente o funcionamento dos rins, o trato gastrointestinal, o sistema reprodutivo e faz lesões agudas ou crônicas do sistema nervoso, além de danos ao sangue.
O excesso de manganês decorrente de exposições prolongadas pode causar rigidez muscular, tremores das mãos e fraqueza, problemas de memória, alucinações, doença de Parkinson, embolia pulmonar e bronquite.
O arsênio está ligado ao aparecimento de lesões e câncer de pele, bexiga e pulmão e doenças vasculares.

Leia mais aqui: http://brasileiros.com.br/2015/11/mariana-e-o-maior-desastre-ambiental-ocorrido-no-pais/ ;
Alguns Dos Desastres Ambientais do Mundo 



•1976 - Seveso – Itália. 

   A cidade de Seveso, na Itália, tornou-se mundialmente famosa quando em 10 de julho de 1976. Tanques de armazenagem na indústria química ICMESA romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície Lombarda, entre Milão e o lago de Como. Devido à contaminação, 3000 animais morreram e outros 70000 animais tiveram que ser sacrificados para evitar a entrada da dioxina na cadeia alimentar. Acredita-se que não tenha havido mortes de seres humanos diretamente vinculadas ao acidente, mas 193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas.

•1979 - Three Mile Island – Pensilvânia – Estados Unidos.

   O acidente ocorrido em 28 de março de 1979, na usina nuclear de Three Mile Island, estado da Pensilvânia nos Estados Unidos, foi causado por falha do equipamento devido o mau estado do sistema técnico e erro operacional. Houve corte de custos que afetaram economicamente a manutenção e uso de materiais inferiores. Mas, principalmente apontaram-se erros humanos, com decisões e ações erradas tomadas por pessoas despreparadas.
  O acidente desencadeou-se pelos problemas mecânico e elétrico que ocasionaram a parada de uma bomba de água que alimentava o gerador de vapor, que acionou certas bombas de emergência que tinham sido deixadas fechadas. O núcleo do reator começou a se aquecer e parou e a pressão aumentou. Uma válvula abriu-se para reduzir a pressão que voltou ao normal. Mas a válvula permaneceu aberta, ao contrário do que o indicador do painel de controle assinalava. Então, a pressão continuou a cair e seguiu-se uma perda de líquido refrigerante ou água radioativa: 1,5 milhão de litros de água foram lançados no rio Susquehanna. Gases radioativos escaparam e atingiram a atmosfera. Outros elementos radioativos atravessaram as paredes.
•1984 – Vila Socó – Cubatão – Brasil.
   
Por volta das 22h30 do dia 24/02/1984 moradores da Vila Socó (atual Vila São José), Cubatão/SP, perceberam o vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás que ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao Terminal de Alemoa.

   A tubulação passava em região alagadiça, em frente à vila constituída por palafitas. Na noite do dia 24, um operador alinhou inadequadamente e iniciou a transferência de gasolina para uma tubulação (falha operacional) que se encontrava fechada, gerando sobrepressão e ruptura da mesma, espalhando cerca de 700 mil litros de gasolina pelo mangue. Muitos moradores visando conseguir algum dinheiro com a venda de combustível, coletaram e armazenaram parte do produto vazado em suas residências. Com a movimentação das marés o produto inflamável espalhou-se pela região alagada e cerca de 2 horas após o vazamento, aconteceu a ignição seguida de incêndio. O fogo se alastrou por toda a área alagadiça superficialmente coberta pela gasolina, incendiando as palafitas
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•1984 – Bhopal – Índia. 
   
  
A tragédia de Bhopal foi um desastre industrial que ocorreu na madrugada de 3 de dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje. Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta disso. A Union Carbide, empresa de pesticidas de origem americana, se negou a fornecer informações detalhadas sobre a natureza dos contaminantes, e, como conseqüência, os médicos não tiveram condições de tratar adequadamente os indivíduos expostos. 
•1986 – Chernobyl – Rússia. 
  
    O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. 





•1989 – Exxon Valdez – Álaska. 
    
Navio superpetroleiro, o Valdez, a serviço da Exxon, bateu na costa do Alasca, deixando escapar 260 mil barris de petróleo, imergindo em óleo praticamente toda a fauna da região.
Consequências: 
Morreram
-250.000 pássaros marinhos;
-2.800 lontras marinhas;
-250 águias;
-22 orcas; e
-bilhões de ovos de salmão.
-A limpeza custou $ 2,5 bilhões..


•2000 – Rio de Janeiro, Brasil. 
  
 A maior estatal brasileira, a Petrobras, foi responsável, no dia 18 janeiro, pelo derramamento de mais de 1 milhão de litros de óleo na baía de Guanabara. Em julho do mesmo ano, mais um acidente. Desta vez, cerca de 4 milhões de litros de óleo cru vazam de refinaria em Araucária (PR).
Consequências:
-A mancha se espalhou por mais de 50 quilômetros quadrados;
-Atingiu o manguezal da área de proteção ambiental (APA) de Guapimirim;
-Inúmeras espécies da fauna e flora;
-Graves prejuízos de ordem social e econômica a população local

2002 – Espanha - Navio Prestige, das Bahamas.

 Em 13 de novembro de 2002 começou a maior catástrofe ambiental que até o momento havia sacudido a costa galega: o afundamento e posterior derramamento de milhares de toneladas de fuel-oil por parte do petroleiro "Prestige".

  O petroleiro grego Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia. A sujeira afetou 700 praias e matou mais de 20 mil aves.
 

2010 – Golfo do México.
  
 Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma de petróleo da BP no golfo do México provocou a morte de 11 pessoas após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, além de jogar no mar mais de 4 milhões de barris de óleo, no pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.









Leia mais aqui: http://www.prevencaonline.net/2010/06/os-nove-maiores-acidentes-ambientais-da.html; 

Acidente em Chernobyl (Um desastre ambiental nunca mais recuperado)



Na madrugada de sábado, 26 de abril de 1986, ocorreu o acidente com o reator número 4 durante testes realizados na usina nuclear. As partículas que se espalharam pela região despejaram sobre o local uma nuvem de contaminação 400 vezes mais radioativa do que os ataques nucleares contra Hiroshima e Nagasaki ao final da Segunda Guerra Mundial.
Não houve apenas uma causa para o acidente. Os principais motivos são as falhas no projeto técnico na construção dos reatores RBMK, além de falhas humanas no manuseio em suas hastes de controle, o que levou a complicações no nível de calor gerado pelo dispositivo. As altíssimas temperaturas destruíram o reator 4, ocasionando o maior acidente nuclear da história.
Foto 1. Reator 4 da usina nuclear de Chernobyl.

Até o dia 5 de maio de 1986, o governo soviético despejou, com a ajuda de helicópteros, 2,4 mil toneladas de chumbo e 1,8 toneladas de areia para tentar abafar de vez o fogo do reator 4 de Chernobyl e também absorver a radioatividade, evitando que ela se espalhasse ainda mais. Em 6 de maio, a emissão radioativa e o fogo foram controlados.
Chernobyl é um assentamento da cidade de Pripyat e a área de isolamento na região, que a princípio era de 2.800 km², chegou a 4.300 km². Os 45 mil habitantes da cidade foram removidos logo após o acidente e, ao todo, 210 mil pessoas foram levadas para locais menos contaminados. O governo socialista tratou os atingidos com iodo e, ainda em 1986, um “sarcófago” foi concluído em torno do reator destruído para absorver o restante da radiação da usina. 

25 anos depois

Passado um quarto de século desde o acidente, Pripyat e Chernobyl se tornaram cidades-fantasma de aspecto apocalíptico, parecendo cenários de filmes como “Os 12 macacos” ou “Eu sou a lenda”.Em declaração à agência de notícias AFP, o professor de biologia Tim Mousseau, da Universidade da Carolina do Sul, EUA, afirmou que a região de Chernobyl ainda representa uma ameaça para a natureza. Mousseau é estudioso dos efeitos do acidente para a biodiversidade local e publicou ano passado um censo sobre da vida selvagem na região.
De acordo com o professor, há hoje menos animais e espécies do que o esperado no entorno de Chernobyl, tanto no número de mamíferos quanto no de insetos. Além disso, em fevereiro de 2011 foram registrados 550 pássaros e 48 espécies de oito locais diferentes. Os animais tiveram seus cérebros medidos e as aves que habitavam locais de alta radiação tinham cérebros 5% menores do que as que viviam em locais com menor índice radioativo.
Foto 2. Cidade de Pripyat, com a usina de Chernobyl ao fundo: visual apocalíptico. 

Nos últimos 25 anos, milhares de pessoas desenvolveram câncer em decorrência da alta exposição à radiação emitida pela usina. As Nações Unidas apontam, em relatório publicado em 2002, para 4 mil casos de câncer de tiroide em pessoas que eram crianças e adolescentes na época do acidente, número que deve dobrar nas próximas décadas.
É consenso que pelo menos 1,8 mil crianças e adolescentes, habitantes das áreas de maior contaminação na Bielorrússia, desenvolveram câncer de tiroide. A doença, contudo, é tratável e, de acordo com um relatório da NucNet (uma agência de comunicação especializada em notícias e relatórios sobre energia nuclear), a taxa de sobrevivência de portadores da doença no país é de 99%.

Leia mais aqui: http://www.tecmundo.com.br/energia/9897-25-anos-do-desastre-de-chernobyl-mitos-e-verdades-da-energia-atomica.htm ;

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Restaurar natureza tomada por lama é impossível; rio Doce pode desaparecer


Os danos ambientais causados pela passagem da enxurrada de lama, provocada pelo rompimento de barragens da Samarco em Mariana (MG), foram drásticos, e a restauração total é tida como impossível, segundo ambientalistas. A lama "cimentou" o bioma e pode até ter causado a extinção de animais e plantas que só existiam ali --a natureza local morreu soterrada. Além disso, a bacia do rio Doce ficou vulnerável e terá de criar um novo curso.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), estima-se que foram lançados 50 milhões de m³ de rejeito de mineração (o suficiente para encher 20 mil piscinas olímpicas). A lama atingiu diretamente o Gualaxo do Norte, afluente do rio Doce. A enxurrada avança pela calha do Doce, que corta cidades de Minas Gerais e Espírito Santo até desaguar no oceano Atlântico.
O grande montante de lama com rejeitos de minério de ferro e manganês está bloqueando o curso natural dos rios. Com isso, a água corrente começa a buscar alternativas para fluir, e a escolha pode não levar a um final feliz. O novo caminho pode levar os rios à extinção. "Existe a possibilidade de o rio perder força e se dividir em lagoas", diz Missagia. 
As lagoas também podem morrer. "Além dos minérios de ferro, a lama trouxe consigo esgoto, pesticidas e até agrotóxicos das terras por onde passou. Essas substâncias aceleram a produção de algas e bactérias, que rapidamente cobrirão as lagoas, formando um tapete verde que impede a fotossíntese dentro d'água. Se não há fotossíntese, não há oxigênio. Sem oxigênio os animais, vegetais e bactérias não têm chance de sobreviver".
 Foto 1.
 Foto 2.
Foto 3.

Leia mais aqui: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/11/13/rio-doce-precisa-de-acoes-para-garantir-sobrevida-e-tera-danos-por-decadas.htm ; 

Fauna e Flora do Cerrado de Minas Gerais


Ainda faltam registros centíficos sobre a fauna do Estado de Minas Gerais, sendo que para cada 5 mil km de território mineiro existe apenas uma localidade amostrada, de acordo com a Fundação Biodiversitas. Alguns números, entretanto, apontam para a riqueza endêmica e a variedade de espécies - para isso contribuindo a ocorrência dos três biomas nesse território e a  fartura de rios, lagos, lagoas que determinam a vasta diversidade de peixes: das 3 mil espécies brasileiras, 380 ocorrem em Minas (12,5%). Sabe-se, por exemplo, que das 1.678 espécies de aves brasileiras, 46,5% (780 delas) foram verificadas no Estado, várias endêmicas, como o joão-cipó (Asthenes luizae) que habita os campos rupestres da Serra do Espinhaço. Há em Minas Gerais 190 espécies de mamíferos não-aquáticos - o que representa 40% dos catalogados no Brasil; 180 espécies de répteis entre serpentes, lagartos e jacarés, com destaque para as 120 de serpentes - quase metade das catalogadas no país; 200 espécies de anfíbios - 1/3 das que ocorrem no país - sendo vários os gêneros endêmicos de anuros (sapos, rãs e pererecas) da Floresta Atlântica e das serras do Cipó e da Canastra. Os maiores registros da fauna de MInas Gerais dizem respeito ao Bioma de Floresta Atlântica sendo pouco conhecidas as indicações de fauna sobre o Cerrado. Porém, devido ao conhecimento de que, exatamente na porção correspondente a esse ecossistema, há a ocorrência dos corredores mésicos (áreas de temperatura média), aponta-se com precisão  para as condições férteis de vida animal no Cerrado.

Diversidade e Endemismo
EspéciesTotal de EspéciesEspécies Endêmicas
Plantas10.0004.400
Mamíferos16119
Aves83729
Répteis12024
Anfíbios15045


Flora do Cerrado
Ocupando mais de 1,8 milhões de ha, o Cerrado é o segundo maior bioma do continente sul-americano. Sua cobertura vegetal não é uniforme, mas sim, composta por vários tipos de fisionomias formando um complexo vegetacional. Por toda a sua extenção, há elementos de outros biomas, e, por isso, costuma-se falar em "Domínio do Cerrado" quando se quer designar o conjunto de todos os tipos de vegetação que ocorrem no Cerrado, e Bioma do Cerrado para se referir apenas às suas fisionomias típicas. São reconhecidos cinco tipos principais de vegetação do Bioma do Cerrado: Cerradão, Cerrado sensu strictu, Campo Cerrado, Campo Sujo e Campo Limpo, onde variam a composição dos estratos arbóreos, arbustivos e herbáceos. As veredas, as Matas Ciliares e as Matas Mesófilas também ocorrem no Cerrado, entretanto, estas fisionomias vegetais não são exclusivas deste domínio.
Dos tipos de vegetação características do Bioma do Cerrado, o Cerrado é o que apresenta maior densidade de árvores. Além disso, as árvores são mais altas, menos tortuosas e suas cascas são mais finas que as do Cerrado típico. Há muitos arbustos e o estrato herbáceo é discreto. Plantas como a lixeira (Curatella americana) e o caqui-do-mato (Diospyros brasiliensis) produzem frutos muito apreciados pela fauna que reside ou visita o Cerradão. Nesta formação também são encontradas plantas importantes para o homem, como a copaíba (Copaifera langsdorffii), árvore da qual se extrai óleo de copaíba ou bálsamo, nomes dados ao produto natural retirado de seu tronco através de perfurações profundas. Essa substância possui muitas propriedades terapêuticas, sendo usada principalmente como cicatrizes e antiinflamatório.
 Foto 1.
Foto 2.
Leia mais aqui: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/artigos/fauna_e_flora_do_cerrado_de_minas_gerais.html

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Risco de extinção de 100% das espécies de peixes do Rio Doce e inicia coleta de animais



O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Espírito Santo vão iniciar na noite desta quinta-feira uma operação com o apoio de pescadores e entidades ambientais para a coleta de peixes do Rio Doce, em Colatina (ES), para evitar a extinção de 100 por cento das espécies que habitam o leito do rio com a chegada da lama das barragens da mineradora Samarco, que romperam na semana passada em Mariana (MG).
A operação, denominada "Arca de Noé", contará com apoio operacional da Samarco, uma joint venture da brasileira Vale com a anglo-australiana BHP Billiton. Os animais serão levados para lagoas em Colatina e em Linhares (ES) e, possivelmente, locais próximos a uma hidrelétrica em Baixo Guandú (ES).

Foto 1.

Leia mais aqui:  http://noticias.r7.com/brasil/mp-ve-risco-de-extincao-de-100-das-especies-de-peixes-do-rio-doce-e-inicia-coleta-de-animais-12112015 ;

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Dia Nacional do Pantanal , quinta-feira (12/11)


Um estudo de organizações não governamentais como o WWF Brasil, mostra que o ritmo do desmatamento do bioma vem caindo nos últimos anos. Nesse período, 154 mil km² foram destruídos.
Esse número mostra que o percentual de áreas naturais do Pantanal continua maior que o cerrado. “No Pantanal, na área de planície, esse percentual é de 85,1% das áreas naturais, ou seja, 15% da área já foi alterada para diversos usos”, afirmou o pesquisar Júlio César Sampaio à TV Morena.
No planalto, há apenas 39,5% da cobertura vegetal ainda existe. A pecuária e a agricultura avançaram sobre o bioma, o que já causa impactos no ciclo das águas. “O Pantanal é extremamente dependente do ciclo das águas. Então, os impactos da ocupação são sentidos no Pantanal. 
Águas

As planícies pantaneiras retêm as águas das chuvas e as que descem das cabeceiras dos rios. São 180 milhões de litros despejados em rios como o Paraguai e o Aquidauana.

Quando vem a cheia, o nível das baías permanentes se eleva, os rios transbordam, alagando os campos em volta. Esse é o chamado ciclo das águas do Pantanal, que transforma a paisagem do bioma e os animais são obrigados a buscar refúgio.
Bioma

O Pantanal é a maior área úmida continental do planeta, segundo o WWF. Sua área de mais de 170 mil km² ocupa o Paraguai, a Bolívia e os estados brasileiros de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A importância desse bioma é reconhecida não só pelo Brasil, mas pelo mundo. O Pantanal é considerado Patrimônio Nacional, como prevê a Constituição Federal. E em 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) nomeou o bioma como “Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera”.
Ainda de acordo com o WWF, já foram registradas mais de 4,7 mil espécies no Pantanal, sendo a maioria formada por plantas. São 656 espécies de aves, 325 de peixes, 159 mamíferos, 98 répteis e 53 anfíbios. Um desses animais que se destacam entre os demais é o tuiuiú, considerado ave-símbolo do Pantanal.

Foto 1. Piranhas no Pantanal Sul-Mato-Grossense. 

Leia mais aqui: http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2015/11/no-dia-do-pantanal-estudo-mostra-que-caiu-desmatamento-do-bioma.html ;

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Este é um dos vídeos mostrando a lama da barragem de Mariana chegando nos rios,tóxica ou não,já causou um impacto ambiental muito grande,pra fauna e flora dos nossos rios. A recuperação da natureza vai durar no mínimo 15 anos , nós humanos estamos acabando com o que temos, não estamos dando o valor e achamos que nunca vai nos faltar água,oxigênio , mas no ritmo que estamos vamos acabar sofrendo o mais rápido as consequências. 

https://www.youtube.com/watch?v=l06FHYrM0bo ; 

domingo, 8 de novembro de 2015

Todos viram o ocorrido na cidade de Mariana em MG, a barragem de lama que se rompeu trouxe vários danos ,inclusive Ambiental. 



O equivalente a quase 25 mil piscinas olímpicas de lama foi despejado nas redondezas próximas à barragem que se rompeu na cidade de Mariana, em Minas Gerais.A mineradora Semarco (responsável pelo local) garantiu que não há nada tóxico nos 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro liberados durante o acidente.


Mas especialistas ouvidos pela BBC Brasil afirmaram que, apesar de o material não apresentar riscos à saúde humana, ele trará danos ambientais que podem se estender por anos.

Solo alterado


Os danos ao meio ambiente no entorno da barragem podem ser, a grosso modo, químicos ou de ordem física. O primeiro diz respeito à desestruturação química do solo, não só pelo ferro, mas também por outros metais secundários descartados durante o processo de mineração. Já o impacto físico dos rompimentos dizem respeito à quantidade de lama - e não à composição. "O problema não é o material em si, mas o fato de a lama ter coberto a região, soterrando a vegetação." Esse resíduo é pobre em material orgânico, ou seja, não favorece o crescimento de vegetação. Assim, o que acontece é que essa lama vai começar a secar lentamente, criando uma capa ressecada por cima do solo, dificultando a penetração de água. E, por baixo, esse solo segue mole.Com o vazamento, os sedimentos vão sendo arrastados e se depositando nos trechos onde a corrente é mais fraca.Isso prejudica a calha dos rios, que podem ser assoreados, ficarem mais rasos ou até terem seus cursos desviados. Outro risco é o de que muitas nascentes sejam soterradas. Esse impacto nos recursos hídricos também afeta sua fauna, especialmente peixes e microrganismos que compõem a cadeia alimentar nos rios. É possível dizer que um programa para resgatar a área degradada em Mariana dure cerca de 5 a 10 anos.
 Foto 1.
 Foto 2. Tartaruga.
 Foto 3. Onde está essa lama era um rio.
Foto 4. Milhares de peixes mortos.

Leia mais aqui : http://noticias.terra.com.br/brasil/mesmo-sem-ser-toxica-lama-de-barragem-em-mariana-deve-prejudicar-ecossistema-por-anos,3ce8571d4e8c79e1272a82f93b6d9ef975spir6u.html

sexta-feira, 30 de outubro de 2015


Principais Formas da Poluição do Ecossistema Marinho 

As principais formas de poluição dos oceanos enquadram-se dentro de dois grandes grupos: a poluição química e a poluição orgânica.
Dentro da poluição química destacam-se os derrames de crude, os resíduos nucleares, a extracção de recursos do subsolo, as descargas de produtos tóxicos industriais, a contaminação das águas através do uso excessivo de fertilizantes e pesticidas e ainda uma infinidade de outras formas menos abundantes, mas não menos perigosas.
Por outro lado a poluição orgânica dos oceanos faz-se sentir essencialmente pelos esgotos fluviais, escoamento das águas urbanas e destruição de bactérias que decompõem os detritos orgânicos.

As consequências da sua degradação

Muitos desses poluentes trazem conseqüências devastadoras para a cadeia alimentar marinha. Peixes e outros animais contaminam-se com pesticidas, resíduos industriais, o que é repassado a diante para outros animais da cadeia, de maneira que o próprio homem acaba ingerindo peixes e mariscos contaminados.
O esgoto e o escoamento da área cultivada levam às águas oceânicas grande quantidades de nitrogênio e fósforo presente em detergentes e fertilizantes. Esses elementos aumentam a quantidade de algas principalmente nas regiões costeiras. Seu grande crescimento diminui o nível de oxigênio da água, sufocando as demais espécies.
Mundialmente, sem intenção, mas como consequência da atividade humana, a vida marinha e o seu ambiente vêm sendo postas em perigo devido à degradação do habitat. Os factos apontam para a paulatina destruição e degradação do ecossistema marinho e costeiro, de que muitas espécies, não só as marinhas, dependem para sobreviver (tartarugas, garça vermelha, guincho, fragata, rabi e muitas outras mais).


 Foto 1. Lixo depositado no oceano.
 Foto 2.Pesca sem controle,as redes muitas vezes enroscam em animais.
Foto 3. Tubarões encalhados na praia,vazamento e óleo causa mortes de várias espécies.

Leia mais aqui: http://coisinhasdo5c.blogspot.com.br/2011/04/degradacao-dos-ecossistemas-marinhos.html ;

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Os principais ecossistemas em risco de extinção no mundo


Os impactos das ações humanas têm aumentado em pelo menos mil vezes a taxa de extinção das espécies. O consumo insustentável, a intensificação das atividades agropecuárias e a expansão da urbanização são algumas das atividades que colocam em risco os ecossistemas e a biodiversidade de nosso planeta.
Em todo o planeta, são diversos os locais cuja biodiversidade encontra-se ameaçada. Para avaliar o risco de extinção destes ecossistemas e priorizar ações de preservação, a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) tem trabalhado na criação da Lista Vermelha dos Ecossistemas, um ranking dos habitats ao redor do mundo.
A lista tem como objetivo identificar e classificar os ecossistemas – terrestres, de água doce e marinhos – vulneráveis, ameaçados e criticamente ameaçados. O critério para a classificação inclui quatro sintomas de risco: taxa de declínio na distribuição do ecossistema; distribuição restrita com declínio contínuo ou ameaças; taxa de degradação ambiental (abiótica); e taxa de distúrbio de processos bióticos.

Mar de Aral

Considerado o quarto maior lago do mundo em 1960, o Mar de Aral, que antes ocupava 68 mil quilômetros quadrados, perdeu metade de seu tamanho em 40 anos. A redução em sua extensão é consequência do processo de evaporação, intensificado com o aumento da temperatura global e das sucessivas drenagens feitas pelo regime comunista nas repúblicas da Ásia Central, desviando a água dos rios Amu-Daria e o Syr-Daria que alimentam o lago. O objetivo, agora, é preservar o que resta do mar com a construção de diques.

Foto 1. 

Turfeiras da Alemanha

As turfeiras são ecossistemas de zonas úmidas, geralmente encontradas nas partes altas – acima de 500m de altitude –, extremamente importantes, uma vez que retém água da chuva, liberando aos poucos para os aquíferos. A degradação de parte considerável deste habitat frágil é consequência da intervenção humana para a criação de pastagens.


Foto 2. 

Recifes de Corais do Caribe

Segundo relatório da IUCN, a cobertura de coral vivo, que era mais de 50% em 1970, caiu para 8% em 2012. Hoje, 92% das áreas têm apenas rochas com algas e animais marinhos. Este ecossistema sofre com problemas ligados à elevação da temperatura da água, causada pela queima de combustíveis fósseis.
Foto 3.

Canais do Coorong

Situada na costa sul da Austrália, a lagoa Coorong é famosa por abrigar uma grande diversidade de aves como cisnes, pelicanos, patos, íbis e gansos. É separada do Oceano Índico pela Península Younghusband e possui cerca de 150 quilômetros de comprimento e 5 quilômetros de largura. Nos últimos anos, muitas de suas águas foram desviadas para uso doméstico e na agricultura, diminuindo o nível do lago e permitindo a invasão de água salgada do oceano. Como resultado, espécies não adaptadas à salinidade têm desaparecido, causando uma acelerada redução no número de espécies aquáticas na região.
                                      
Foto 4.

Veja mais aqui: http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/principais-ecossistemas-risco-extincao-mundo/

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Outros Ecossistemas

Campos sulinos

Os campos sulinos são  formações campestres encontradas no sul do país, passando do interior do Paraná e Santa Catarina até o sul do Rio Grande do Sul. Os campos sulinos são conhecidos como pampas, termo de origem indígena que significa "regiões planas". Em geral, há predomínio das gramíneas, plantas conhecidas como grama ou relva. Animais como o ratão-do-banhado, preá e vários tipos de cobras são ali encontrados.

Foto 1.
Mata de cocais
A mata de cocais situa-se entre a floresta amazônica e a caatinga. São matas de carnaúba, babaçu, buriti e outras palmeiras. Vários tipos de animais habitam esse ecossistema, como a araracanga e o macaco cuxiú.
Foto 2. Araracanga

Restinga
A restinga é típica do litoral brasileiro. Os seres que habitam esse ecossistema vivem em solo arenoso, rico em sais. Parte desse solo fica submersa pela maré alta. Encontramos nesse ecossistema animais como maria-farinha, besourinho-da-praia, viúva-negra, gavião-se-coleira, coruja-buraqueira, tiê-sangue e perereca, entre outros. Como exemplos de plantas características da restinga podemos citar: sumaré, aperta-goéla, açucena, bromélias, cactos, coroa-de-frade, aroeirinha, jurema e taboa.

 Foto 3. Coroa-de-frade
Foto 4. Maria-farinha

Manguezal
A costa brasileira apresenta, desde o Amapá até Santa Catarina, uma estreita floresta chamada manguezal, ou mangue. Esse ecossistema desenvolve-se, principalmente, no estuário e na foz dos rios, onde há água salobra e local parcialmente abrigado da ação das ondas, mas aberto para receber a água do mar. Os solos são lodosos e ricos em nutrientes. Os manguezais são abrigos e berçários naturais de muitas espécies de caranguejos, peixes e aves. Apresentam um pequeno número de espécies de árvores, que possuem raízes-escoras. Essas raízes são assim chamadas por serem capazes de fixar as plantas em solo lodoso.


Foto 5. Raízes escoras

Mata de araucária

A mata de araucária situa-se na região sub-tropical, no sul do Brasil, de temperaturas mais baixas. Entre outros tipos de árvores abriga o pinheiro-do-paraná, também conhecido como araucária. Da sua fauna destacamos, além da ema, a maior ave das Américas, a gralha-azul, o tatu, o quati e o gato-do-mato.

Foto 5. 

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